domingo, 15 de janeiro de 2017

CRA 02 - A RAZÃO DE DEUS - PARTE 01

A Razão de Deus

Na aula anterior nós discutimos sobre a Revelação Divina, ou seja, como os Deuses angariam profetas para revelar a eles as suas mensagens, para que eles divulguem as mesmas para a sua tribo ou até mesmo para toda a humanidade. Na aula de hoje e na próxima  vamos começar a lidar com outra questão fundamental para esse debate, qual seja, A Razão de Deus.
Todos nós sabemos que esse curso é feito por ateus e destinado especialmente para ateus. No entanto, nesta e na próxima aula estaremos discutindo tudo sob uma perspectiva diferente, ou seja, se Deus existisse, como entender a sua mente: qual a Razão de Deus?
Não foram poucos os filósofos que tentaram compreender Deus, tentaram encontrar a Razão de Deus, alguns partindo da premissa de que ele seria único. E como pensam os Deuses, pressupondo que existam vários?
É preciso, porém, antes de tudo, entender alguns significados, especialmente o que é a Razão e quais os seus limites.
Filósofos importantes já debateram esse assunto, especialmente sobre o que é a Razão e se existe ou não limite na aplicação da razão. Esse debate ficou mais quente, no final do século XVIII, quando um dos mais brilhantes pensadores, Immanuel Kant, propôs a Crítica da Razão Pura e depois a Crítica da Razão Prática. Seu objetivo? Tentar compreender se o pensamento racional teria limites.
Claro que quando formos estudar o Argumento Cosmológico iremos discutir esse assunto com mais profundidade, mas por hora é importante dizer que enquanto outro filósofo, René Descartes, o pai do Método Científico, acreditava numa vastidão do pensamento racional para a obtenção da verdade, Kant acreditava que até o pensamento racional tem limites, pelo menos aquele perceptível, sensível, experimental, mas ao mesmo tempo em que acreditava que existe um limite humano para a percepção da realidade, especialmente porque temos apenas cinco sentidos, e a realidade poderia ser bem mais ampla, complexa, além do alcance humano.
Essa discussão chegou, mais tarde, a outro pensador importante, Hegel, e claro, surge a discussão sobre ser e logo existir, até onde a metafísica poderia influenciar o pensamento filosófico, o que existe antes da percepção dos sentidos, e evidentemente, não foi uma discussão fácil.
É por isso que ganhou força algo muito importante nos dias de hoje: A consolidação da metodologia, o Método Científico, construído por Descartes, que se desenvolveu até os dias atuais e a gente já, já, irá discuti-lo. 
Tales de Mileto afirmou que “tudo está cheio de deuses”. Para Aristóteles, essa afirmação tem que ser analisada no contexto da participação das ideias na totalidade do mundo real... Algo semelhante ao animismo. Muitos pensadores atuais entendem que Tales não acreditava em deuses, e que essa frase atribuída a ele precisa ser analisada dentro do contexto de seu pensamento, cuja principal fonte é Heródoto e Aristóteles, pois nenhum de seus escritos sobreviveu.
Porém, já foi dito na primeira aula que o primeiro filósofo, Tales de Mileto, mesmo tendo crenças em seus deuses, segregava as explicações relacionadas ao sobrenatural do mundo natural.
Assim, o pensamento científico atual exclui das suas premissas as explicações sobrenaturais, como milagres do tipo da ressurreição de cristo, a sobrevivência de Jonas no ventre de um peixe gigante, a força de Sansão cuja origem eram seus cabelos compridos e o poder da Vara de Moisés que separou o mar.
Ainda sobre Moisés na sua batalha contra Amaleque, ele precisava ficar com as mãos levantadas, daí o povo de deus vencia, mas quando ele cansava o povo de Deus perdia: Precisaram sentá-lo em uma pedra e levantar as suas mãos para ganhar a batalha. Jumenta falante, cobra falante, caminhar sobre águas, carruagens de fogo, imagens de santos que choram, relíquias milagrosas, enfim, os milagres que fortaleceram a fé, por mais que se alegue que tenham inúmeras testemunhas, são descartados pela ciência.
David Hume escreveu um livro chamado “Dos Milagres”. Fazendo um resumo do resumo desse livro, Hume não negava a existência dos milagres. Porém, ele afirmava que os milagres eram coisas tão improváveis que eram “não críveis”.
No entanto, o erro sutil de Hume é o erro no qual incorrem muitos ateus: O pensamento predominante entre os cientistas é o de que eventos como milagres não interessam à Ciência. Os métodos de pesquisa científica voltados para a História excluem esse tipo de explicação, o sobrenatural e até a metafísica, porque não interessa à ciência. Não enxergue aqui arrogância, pelo contrário, enxergue humildade: A Ciência, se gente fosse, admitiria ter limites.
A Ciência não se preocupa com Deus. A Ciência não está preocupada em negar a existência de Deus. De acordo com o método Popperiano e de acordo com o criticismo histórico não existem brechas para inserir algo que não possa ser testado.
Assim, uma vez que Deus não interessa à Ciência, nos resta discuti-lo no contexto da racionalidade, cientes de que existe uma discussão filosófica sobre os limites da razão, como dissemos anteriormente.
Muitos ateus costumam dizer que a fé é irracional, e esse é um erro técnico. O famoso ateu, já falecido, Cristopher Hitchens já havia falado que:

Todas as religiões e todas as igrejas são igualmente irracionais em sua crença na intervenção divina, na intercessão divina ou mesmo na existência do divino em primeiro lugar”.

A fé não é irracional, por uma simples explicação: Se entendemos que o pensamento precisa ser livre, tudo aquilo que decorre do uso do raciocínio é racional, é o que em linha gerais defendia Descartes, mesmo que os observadores enxerguem algum problema na interpretação da lógica usada. Se você crê cegamente em algo, isso não é razão, é dogma, mas se você usa seu intelecto na busca pela verdade, sim, esse fato é racional.
Foi com o uso da racionalidade que os filósofos antigos buscavam a verdade. Assim, a discussão pela busca da Verdade fez que surgissem diversas indagações: Como chegar à verdade? O que é a verdade? A verdade é única, absoluta? 
Mesmo sem a aplicação do Método como hoje o conhecemos os filósofos chegavam a conclusões fantásticas. O filósofo grego Empédocles chegou à conclusão de que o ar era uma substância.  Anaximandro seria o precursor da Teoria da Evolução, pois acreditava que pela fragilidade dos bebês humanos, estes provavelmente evoluíram de outros seres, que possivelmente vieram da água. Aristarco, usando da geometria, chegou à conclusão que o sol era maior do que a terra, e a terra o orbitava, não o contrário.
Porém, se você estudou biologia, possivelmente verificou os erros da teoria da abiogênese defendida por Aristóteles. Você provavelmente se lembrará do exemplo da carne podre gerando larvas. O que Aristóteles desconhecia é que essas larvas eram postas por moscas, não geradas espontaneamente pela carne. Heráclito acreditava que o sol recebia uma ordem divina para surgir e ir embora, e se não cumprisse essa ordem seria abatido pelos deuses. O próprio Anaximandro acreditava que o sol, a lua e as estrelas eram decorrentes de furos existentes em rodas gigantes que sustentavam a terra e eram cercadas de fogo. Tudo isso era racional.
Porém, pense direitinho: Se algum idiota dissesse que esse imenso universo surgiu de um objeto inferior ao tamanho de um átomo, e que por algum motivo esse objeto se expandiu indefinidamente, e o calor gerou matéria... E mais, imagine que foi um padre que inventou essa “bobagem”! Seu nome: Georges Lamaitre, o pai da Teoria do Big Bang.
A construção do pensamento, idealizava Hegel, requer um algo mais além do mundo sensível. O que vinha antes do mundo sensível? Como se formavam as ideias? De onde vinham as ideias? Claro, nem Hegel, nem Kant, nem Descartes tinham o menor conhecimento de neurociências, mas é fundamental permitir a liberdade do pensamento para que se formulem as hipóteses.
Para os fãs da noética, Marc Halévy ensina em seu livro “A Era do Conhecimento” que estamos na era da informação. Descartar ideias, na época de complexos computadores, pode ser um desperdício. Assim, será que é preciso estabelecer métodos para a razão, quando hoje em dia podemos filtrar hipóteses e mais que nunca podemos transformar algumas dessas hipóteses em hipóteses científicas?
Você, eu, podemos ter alguns preconceitos com relação àquilo que chamam de noética, mas é preciso contestar Bertrand Russel quando ele disse um dia: “O que a ciência não pode descobrir a humanidade não pode conhecer”.
As artes e o senso comum, segundo Bittar, em seu livro “Curso de Filosofia do Direito”, pertencem a tipos de conhecimento. Assim, é preciso entender que se a ciência é limitada pelo seu método, o ser humano não pode limitar o seu conhecimento àquilo que é científico.

Definindo a Razão

Todas as conclusões, com seus erros e acertos decorrem do uso da razão. A razão é a utilização da estrutura do pensamento para se chegar a uma conclusão, e essa conclusão pode ser verdadeira ou falsa. Ou seja, no uso de uma lógica ou de uma dedução, pode-se acertar ou errar. Mas a discussão sobre erro e acerto é algo mais complicado.
Por exemplo, o que é a verdade? Gadamer, um famoso filósofo alemão informou que:
”Crer na palavra e duvidar da palavra caracterizam o estado da questão onde o pensamento da ilustração grega via a relação entre palavra e coisa”.
Platão complica mais ainda, quando afirma:
“Mostrar e parecer sem ser, dizer algo sem, entretanto, dizer com verdade, são maneiras que trazem grandes dificuldades, tanto hoje como ontem e sempre. Que modo encontrar, na realidade, para dizer ou pensar que o falso é real sem que, já ao proferi-lo, nos encontraremos enredados na contradição?”
E Aristóteles, discutindo sobre verdadeiro e falso dizia:
“Pois o falso e o verdadeiro não estão nas coisas, como se o bom fosse verdadeiro e o mau o falso, mas no pensamento...”
Pelo que vemos, a simples tarefa de definir a verdade parece um pouco complicada. E quando nos defrontamos com o relativismo e a concepção da verdade e da verdade absoluta, aí é que complica mesmo.
Mas calma, podemos tentar explicar. O que é uma verdade absoluta? Existe uma verdade absoluta? Para muitos religiosos sim, elas provém de dogmas. A Ciência, já disse com humildade que não tem condições de chegar a verdades absolutas, apenas a razoáveis certezas!
Uma coisa pode ser verdadeira, quando assumida como verdadeira por uma pessoa ou um grupo de pessoas. Porém, outro grupo de pessoas pode rejeitar essa verdade. No uso da razão, no sentido cartesiano, ou seja, que provém do pensamento de René Descartes, que admite a metafísica, é algo bem plausível para a grande maioria da população desse planeta, que exista um Deus ou Deuses. Então, acredite, a ideia de verdade ou realidade, tão discutida pelos mais nobres filósofos, podem estar muito mais associadas a aspectos do observador e à sua cognição à respeito do assunto do que necessariamente um fato de ser, especificamente.
Assim, quando se fala em verdade ou realidade, podemos estar falando numa ideia conceptiva de um observador ou um grupo de observadores. Ressalte-se, sempre, que esse é um debate que não vai se encerrar aqui. Já vem de séculos. Mas veja um exemplo: Deus existe? Bilhões de pessoas apostarão que existe um ou mais deuses. E a verdade absoluta? Tal coisa é assim e nada muda? Pois bem, essa ideia de verdade absoluta estará presente nos dogmas.
A ciência, hoje em dia, como dissemos, para sanar tais problemas, se utiliza de padrões metodológicos que ajudam a separar o que é conhecimento científico dos demais conhecimentos, a separar a verdade absoluta, nunca aplicada para o conhecimento científico, e as razoáveis certezas ou verdades científicas razoáveis.
E como foi dito, por precisar usar de métodos, a ciência tem um espectro limitado. Porque, ao contrário de outros tipos de conhecimento, à Ciência, por exemplo, não cabe constatar, atualmente, se a telepatia existe, uma vez que ela (Ciência) não possui atualmente mecanismos para identificar o funcionamento da telepatia. Em outras palavras, pode ser que a telepatia exista, pode ser que milagres existam, mas atualmente estão fora do espectro da ciência. Quem sabe um dia, né?
Como já dissemos também, à Ciência não cabe analisar se Jesus Cristo ressuscitou dos mortos, pois se existem relatos de que isso ocorreu, esse seria um evento sobrenatural, além do natural. Pode-se afirmar com razoável certeza que foi mencionado em livros que pessoas acreditaram ver Jesus ressuscitado. Não cabe, porém, à Ciência divagar sobre a ressurreição em si, sobre eventos sobrenaturais, se ela não tem como examiná-los. Testemunhos existiram da ressurreição, são evidências, mas em qualquer julgamento científico, é preciso discernir se tais evidências estão baseadas em eventos naturais ou sobrenaturais. Se os eventos forem sobrenaturais, não é científico.
Por isso que para a Ciência, testemunhos sobre eventos sobrenaturais são descartáveis. Isso limita o conhecimento científico? Sim, claro que limita. Mas evita que ele seja contaminado por algo que não se pode explicar.
À ciência não cabe discernir se Deus existe ou não, porque ela não tem mecanismos pra identificar se Deus existe ou não. A Ciência pode verificar se orações são razoavelmente eficazes, se dois ou mais telepatas se comunicaram ou não, mas não pode afirmar que  não existam telepatas ou milagres pontuais. E se ele (Deus) não existir a Ciência não pode se manifestar pois não se prova que algo que não existe, não existe, pelo menos do ponto de vista empírico.
Por isso que não se usa o método experimental para discutir Deus, e sim a dedução, a Razão. Assim, é perfeitamente racional, num sentido amplo, chegar à conclusão de que existem seres sobrenaturais, bem como o inverso, chegar à conclusão de que eles não existem.
Porém, para deixar bem claro, enquanto falamos de Ciência, não cabe falar em qualquer evento sobrenatural, enquanto não pudermos examiná-los pela metodologia científica atualmente aceita. Temos consciência de que estamos sendo repetitivos, mas esse esforço é pra que você compreenda que o sobrenatural está além do natural, e a Ciência somente se preocupa com coisas naturais.
Muitas vezes nos defrontamos com as provas da existência de Deus e até refutações apontadas por Agostinho, Anselmo, Descartes, Hegel, Berkeley, Kant, Nietzsche, Hume, e tantos outros. Muitos religiosos apontam, pela utilização do método dedutivo e até indutivo, provas de que Deus existe e muitas outras pessoas duvidam dessas provas e até alegam provar pelo uso da Razão que não existe nenhum Deus. E acreditem, normalmente não existe má fé de nenhuma das partes, apenas divergência na aplicação da Razão.
Daí você precisa compreender e fincar na sua mente de que essas chamadas provas são provas racionais, ou seja, elas não são decorrentes do método experimental.
A existência de Deus, quando invocada, é provada pela Razão. Daí, é imprescindível que você tenha em mente que quando um religioso “prova” que Deus existe ele está chegando a essa conclusão quase sempre por dedução, mas nunca pela experimentação. E como vimos, com o uso da razão, poderemos chegar à conclusões amplas e ilimitadas, caso contrário estaríamos limitando a própria razão.
Mas claro, esse assunto não será esgotado nessa aula: É preciso maiores reflexões, e elas virão no decorrer deste Curso.
Santo Agostinho foi um grande pensador. Ele usava a técnica platônica de diálogo, e num diálogo com Evódio, no livro denominado “O Livre Arbítrio”, ele discute a tríade: Existir, viver e entender e diz:

“É verdade que a pedra existe e o animal vive. Contudo, ao que me parece a pedra não vive nem o animal entende. Entretanto, estou certíssimo de que o ser que entende possui também a existência e a vida e por isso não hesito em dizer: o ser que possui essas três realidades é melhor que aquele que não possui senão uma ou duas delas”

No livro Errationes in Psalmos Agostinho consagra seu pensamento em relação a Deus, quando diz:
A existência de Deus não é proclamada somente pela autoridade dos livros santos, mas toda a natureza que nos cerca e à qual pertencemos, proclama que reconhece a existência de um Criador excelso.
Pelo que pudemos perceber, a ideia de Santo Agostinho é de que a percepção da existência de deus é evidente, e uma exigência da Razão, que poderemos classificar em quatro etapas:
1º dúvida cética inicial;
2º refutação da dúvida pelo cogito (existir, viver e entender);
3º descoberta do mundo exterior no conhecimento sensível e ultrapassagem desse mundo exterior;
4ª descoberta do mundo inteligível pela verdade e ultrapassagem desta verdade para alcançar Deus.

Fonte: CAMPOS. Sávio Laet de Barros. Agostinho: A prova da existência de Deus pela Verdade. Disponível em http://filosofante.org/filosofante/not_arquivos/pdf/Agostinho_Prova_Pela_Verdade.pdf, Acesso em 11/01/2017.

Daí Santo Agostinho conclui que “aquela natureza imutável que se acha acima da alma racional é Deus”. Perceba, é uma construção completamente racional, o que não quer dizer que você não possa ficar insatisfeito com os argumentos de Santo Agostinho, ou de que você acredite que existem falhas lógicas em suas premissas.

Como compreender a mente de Deus?

Deus criou tudo. Seja ele Jeová, Bhrama, Olorum ou qualquer outro, ele criou tudo. Na primeira aula explicamos que os mitos da criação existem para explicar segundo a visão de determinada cultura a criação do universo e dos seres humanos.
No Brasil, um país tipicamente cristão, temos a crença no deus pai, filho e espírito santo como um único ser. A Trindade teria ganhado força com a atuação do sacerdote Tertuliano, cuja corrente sairia vencedora na defesa da mesma. A demolição do pensamento dos cátaros significou a vitória da linha de pensamento predominante do cristianismo. Mas a Igreja cristã apresentou cisões ou multiplicidade de interpretações: Houve a reforma protestante, a criação de milhares de denominações com visões diferentes do cristianismo, e alega-se que até entre Pedro e Paulo houve conflitos ideológicos, isso apenas para começar os exemplos, que são diversos sobre os problemas da fé e da Razão aplicada à fé.
O que chama a atenção e é o foco dessa discussão é: Se Deus existir, o que pensa a mente de deus? Claro, não estamos dizendo que exista ou não um cérebro em deus, mas, permita-nos indagar: se deus precisa sempre que algum profeta receba revelações, ou que correntes de pensamento majoritárias ditem quais regras devem funcionar sobre o funcionamento da fé, por que Deus permitiria toda essa confusão? Será que Deus, ou os deuses, se existirem, tem gestão ou tem tido competência para atuar diante de seus seguidores? Será que a culpa por não entendermos seres tão complexos é somente de nós, humanos?
Esse é será o foco da segunda aula sobre a Razão de Deus. Não perca!


sábado, 14 de janeiro de 2017

CRA 02 - A Razão de Deus

Amanhã será lançado, às 06:00  h (horário de Brasília)  o segundo vídeo do Curso de Religião Para Ateus.
Discorremos sobre a Razão, a realidade, a verdade, daremos uma introdução sobre milagres, discutiremos sobre método científico.
Essa aula e a próxima serão mais teóricas, porque precisamos repassar uma base sólida para aprofundamento das pesquisas sobre o tema.
Claro, depois dessa base teórica virá a próxima fase, que será muito empolgante, e começará com a análise da veracidade dos livros sagrados e discutiremos sobre o consenso acadêmico critico sobre uma diversidade de falsificações, inclusive nos livros canônicos. Grande abraço a todos.

domingo, 8 de janeiro de 2017

A Razão de Deus - Próximo Domingo

O meu compromisso (Sérgio) e o de Julio com o Curso de Religião Para Ateus é muito grande, e essa próxima aula, A Razão de Deus, é muito importante.
Elaborar um material crítico envolvendo grandes filósofos, e que possa ao mesmo tempo ser dinâmico e divertido, acreditem, não é uma tarefa fácil, especialmente porque temos estudado muito já para ajudar na construção das próximas vídeo-aulas, em especial sobre a Bíblia Sagrada: Você descobrirá o que os historiadores modernos tem a nos ensinar sobre a enorme gama de falsificações que tem esse livro (ou conjunto de livros) que seria inspirado por algum Deus.
Em resumo, se falhamos no prazo da entrega desse material, acreditem que estamos trabalhando para mostrar material de qualidade.

Grande abraço a todos e contamos com sua compreensão!